quarta-feira, 13 de março de 2013

Sete motivos para beber mais chá-mate

Erva controla o colesterol, faz bem para o coração e ainda ajuda a emagrecer

   
Os amantes de chá vão adorar esta novidade: a Ilex paraguariensis, erva comumente usada para fazer o tradicional chimarrão e o tereré, pode trazer diversos benefícios à saúde. Para quem não sabe, esse é o nome científico do mate, que apesar de amargo, pode virar uma bebida deliciosa. Antes de esquentar a água, porém, é bom saber que nem todo saquinho de chá vai ajudar a secar os quilinhos a mais.

A nutricionista Karina Barros, explica que os pesquisadores ainda estão tentando descobrir a melhor forma de ingestão da erva para obter mais benefícios. Enquanto a descoberta não chega, opte pelo chá-mate das folhas, já que os saquinhos geralmente trazem misturadas outras partes da planta, o que disfarça o efeito da erva. Beba cerca de um litro da infusão por dia, mas procure fracionar o consumo entre as refeições. Pronto para incorporar a bebida à sua rotina? Confira os benefícios a seguir.
  • Mulher tomando chá - foto: Getty Images
  • Moça tomando chá - foto: Getty Images
  • Mulher tomando chá - foto: Getty Images
  • Barriga - foto: Getty Images
  • Homem tomando chá - foto: Getty Images
  • Perda de peso - foto: Getty Images
  • Erva-mate - foto: Getty Images
                         
Mulher tomando chá - foto: Getty Images
Diminui o colesterol

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou que consumir três doses diárias (aproximadamente 300 ml cada ou quase 1 litro por dia) da bebida diminui em 13% as taxas de colesterol ruim, o LDL, e aumenta a de colesterol bom, o HDL.

Segundo os especialistas, isso acontece porque o chá-mate possui algumas substâncias - alcaloides e glicídios - capazes de interagir com os ácidos biliares e reduzir a absorção de colesterol.
Moça tomando chá - foto: Getty ImagesProtege o coração


Por ser rico em antioxidantes, o chá-mate ajuda a prevenir doenças cardíacas. O nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que a presença de substâncias chamadas polifenois são as maiores responsáveis por essa prevenção. "Elas evitam o acúmulo de gordura nos vasos e previnem doenças inflamatórias", afirma. Além disso, a própria redução do colesterol já ajuda a proteger o coração.
Mulher tomando chá - foto: Getty ImagesÉ antioxidante

A erva-mate possui ácido clorogênico, um antioxidante capaz de influenciar diversos mecanismos corporais, por meio da diminuição da oxidação celular. "Isso contribui para um equilíbrio metabólico", explica a nutricionista Karina. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Yerba Mate, na Argentina, mostrou que a infusão de erva mate é uma importante fonte desses antioxidantes que protegem as células contra os radicais livres (moléculas que causam envelhecimento e doenças).
Barriga - foto: Getty ImagesMelhora a digestão

Roberto Navarro explica que o chá mate ajuda na liberação dos sucos digestivos, principalmente a bile e, por isso, pode facilitar a digestão dos alimentos. Além disso, a bebida tem ação diurética, ajudando na eliminação de toxinas que fazem mal para o organismo e dificultam o emagrecimento.
Homem tomando chá - foto: Getty ImagesEstimula o cérebro

As xantinas, substâncias semelhantes à cafeína, presentes no chá-mate podem melhorar o desempenho cerebral. O nutrólogo Roberto explica que o cérebro envelhece por oxidação dos neurônios. Como o chá-mate é uma boa fonte de polifenois antioxidantes, de maneira indireta pode retardar esse envelhecimento. Mas é preciso moderação: em excesso, a bebida pode causar irritabilidade e insônia.
Perda de peso - foto: Getty ImagesAjuda no emagrecimento

"Além de ter efeito termogênico, que acelera o metabolismo e aumenta o gasto calórico em repouso, a erva-mate tem ação lipolítica, que facilita a queima de gordura em excesso", explica Roberto Navarro. Se você incluir a bebida em uma dieta balanceada, terá mais chances ainda de emagrecer.
Erva-mate - foto: Getty ImagesProtege o fígado

A nutricionista Karina explica que o chá pode auxiliar na oxidação da gordura do fígado e, por isso, colaborar com o tratamento da esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura no fígado

sábado, 9 de março de 2013

Escondidinho especial de frango, creme de queijo e batata palha

 
 
Escondidinho especial de frango, creme de queijo e batata palha
   

Ingredientes:

. 1Kg de coxa de frango
. Suco de 2 laranjas
. 1 colher (sopa) de mostarda
. Sal e pimenta a gosto
. 2 dentes de alho picados
. 1 cebola média picada
. 4 colheres (sopa) de óleo


Purê:
. 1Kg de batata
. 1 colher (sopa) de margarina
. 1 xícara (chá) de leite
. Sal a gosto


Creme de queijo:. 2 colheres (sopa) de amido de milho
. 3 xícaras (chá) de leite
. 1 pote de requeijão
. 6 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
. 1 pacote de batata palha

 

Modo de preparo:

Tempere as coxas com o suco de laranja, a mostarda, o sal, a pimenta, o alho e a cebola. Deixe marinar por 30 minutos. Em uma panela, aqueça o óleo e frite bem as coxas até ficarem douradas. Acrescente a marinada e deixe cozinhar até ficarem bem macias. Reserve.

Purê: Cozinhe as batatas na água com sal até ficarem bem macias. Escorra e ainda quente passe no espremedor. Em uma panela, misture a batata, a margarina, o leite e o sal cozinhe por 2 minutos no fogo brando, sem parar de mexer. Reserve.

Creme de queijo: Em uma panela, dissolva o amido no leite e leve ao fogo, mexendo sem parar até engrossar. Desligue o fogo, misture o requeijão e duas colheres de queijo ralado. Se necessário acrescente sal.

Montagem: Desfie as coxas em pedaços grandes. Num refratário, forre o fundo e as laterais com o purê de batata, espalhe o frango e cubra com o creme de queijo. Polvilhe o queijo parmesão restante e cubra com a batata palha. Leve ao forno preaquecido a 200°C e asse durante 30 minutos.

Sete dicas para ultrapassar a Páscoa sem engordar

Sabendo controlar a gula, dá para comer chocolate e bacalhau sem ganhar peso

Adoro chocolate. Os brancos são meus favoritos: a boca enche de água só ao imaginar aquela massinha doce e macia começando a derreter... Na Páscoa, as tentações estão por todos os lados. No supermercado, as prateleiras transbordam com ovos lindos e brilhantes. Aquela amiga manda e-mails, oferecendo produtos caseiros e eu aqui, suando para manter minha dieta.

Se a tortura é parecida no seu caso, melhor respirar fundo e tentar se controlar antes que o estrago seja feito. Para evitar exageros, separei uma série de dicas que sempre me ajudam quando preciso segurar meu destempero. Espero que elas também sejam úteis quando pintar aquela mousse linda na mesa e você precisar resistir.

Mas, se precisar de uma forcinha extra, conte comigo. Juntos, vamos vencer mais este desafio e alcançar o peso ideal sem deixar que nenhum tabletinho abale nossa convicção. Boa Páscoa e até a próxima.
  • mulher comendo salada - Foto Getty Images
  • prato com peixe e batatas - Foto Getty Images
  • salmão com arroz branco - Foto Getty Images
  • Idoso comendo salada de frutas - Foto Getty Images
  • família fazendo uma refeição - Foto Getty Images
  • três bombons - Foto Getty Images
  • mulher correndo no parque - Foto Getty Images
                            
mulher comendo salada - Foto Getty Images
Comece pela salada
No almoço de Páscoa, inicie a refeição com um prato recheado de saladas e legumes cozidos. Esses alimentos apresentam baixa quantidade calórica e são ricos em fibras que dão maior sensação de saciedade. Tempere as saladas com azeite, limão, vinagre. O azeite é rico em calorias e, por isso, tenha moderação. Para acrescentar mais sabor, utilize frutas picadas como, por exemplo, maçã, laranja e manga.
prato com peixe e batatas - Foto Getty ImagesCarnes
Opte por carnes mais magras como o filé mignon, lagarto, peixes, aves (sem a pele). Retire a máxima quantidade de gordura visível do alimento. A bacalhoada é rica em calorias. Uma porção média apresenta 170 kcal. Assim, se for irresistível, controle a quantidade ingerida.
salmão com arroz branco - Foto Getty ImagesAcompanhamentos
Como acompanhamento, evite as massas com molhos ricos em gorduras como quatro queijos e branco. Dê preferência para as massas com molho de tomate ou então ao clássico arroz branco ou integral.
Idoso comendo salada de frutas - Foto Getty ImagesSobremesa
Para a sobremesa, a melhor opção é as frutas. Evite doces muito elaborados como mousse, tortas e bolos, pois acrescentam muitas calorias à sua refeição.
família fazendo uma refeição - Foto Getty ImagesDurante a ceia
Não repita a refeição, controle a quantidade dos alimentos ingeridos e opte sempre pelas preparações menos calóricas. Lembre-se também de não pegar um pouco de tudo que for servido, escolha a preparação de sua preferência e coma apenas aquilo.
três bombons - Foto Getty ImagesChocolate
É quase impossível ficar ileso a um ovo de Páscoa. Nessa hora, o controle é fundamental. Mas é possível passar sem que a alimentação corra algum risco. Se você está determinado a eliminar os quilos a mais, avise as pessoas que podem dar algum ovo de Páscoa. Diga que, nesse momento, a melhor opção é o ovo menor e menos calórico - lembrando que o chocolate diet é tão calórico quanto os tradicionais (ao leite, meio amargo). Não caia na armadilha de escolher o diet pensando que com ele o estrago será menor.

Não coma um ovo inteiro ou uma caixa de bombom em um único dia! Comer pequenas quantidades nos dias próximos da Páscoa diminuirá o risco de desistir da dieta. Se ganhou muitos ovos ou se ele for o maior, divida-os com as pessoas. Não coloque o esforço e a determinação a perder só por causa do chocolate. Se percebeu que está exagerando, pare! Não é porque exagerou em um momento do dia que deverá exagerar o dia inteiro.
mulher correndo no parque - Foto Getty ImagesPrevina-se
Se esse período do ano é crucial para você e algum exagero é certo de ocorrer, uma semana antes, aumente um pouco a restrição calórica da alimentação. Além disso, determinar uma rotina de exercícios é importante para aumentar o gasto calórico e, assim, minimizar os prejuízos que o excesso alimentar trará.

Saiba como evitar derrames

A maioria dos fatores de risco, como colesterol alto e hipertensão, pode ser controlada

              
 
O AVC é responsável pela morte de cinco milhões de pessoas no mundo a cada ano, de acordo com a OMS. No Brasil, a doença mata mais que o infarto: são mais de 100 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde. Outro dado alarmante é que um em cada seis brasileiros corre risco de sofrer um derrame.

"Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral é uma alteração do fluxo de sangue no cérebro, que ocorre por falta ou extravasamento de sangue em alguma região do corpo", explica o neurologista André Lima, do Hospital Barra D'or, especialista em prevenção dessa doença.

Mas é possível se prevenir de um AVC, já que a maioria dos fatores de risco para o quadro clínico pode ser evitada. "Quanto mais idade a pessoa tiver, maiores são as chances de derrame e, por isso, os cuidados devem ser redobrados", alerta o neurologista Maurício Hoshino, do Hospital das Clínicas e Santa Catarina. Conheça esses fatores e saiba como combatê-los, além de ficar atento aos sintomas.
  • Pressão alta - Foto: Getty Images
  • Tabagismo - Foto: Getty Images
  • Diabetes - Foto: Getty Images
  • Doenças do coração - Foto: Getty Images
  • Colesterol e coração - Foto: Getty Images
  • Sedentarismo e obesidade - Foto: Getty Images
  • Má alimentação - Foto: Getty Images
  • AVC - Foto: Getty Images
                            
Pressão alta - Foto: Getty Images
Pressão alta
A pressão alta ocupa o topo do ranking de maiores causas de acidente vascular cerebral. O neurologista André Lima explica que as paredes internas das artérias sofrem traumas por causa do fluxo do sangue mais forte. "Esses traumas formam pequenos ferimentos nas paredes, que podem obstruir a passagem do sangue (AVC isquêmico) ou romper a parede da artéria (AVC hemorrágico)", explica. É possível, entretanto, controlar a hipertensão com medicação e hábitos saudáveis, como reduzir o consumo de sal da alimentação e praticar exercícios.
Tabagismo - Foto: Getty ImagesTabagismo
Substâncias do cigarro fazem com que a coagulação do sangue aumente. Com isso, o sangue fica mais grosso e fluxo nas artérias, por sua vez, fica prejudicado, aumentando as chances de um derrame. "Pessoas que fumam e usam contraceptivos orais têm riscos maiores ainda, pois os hormônios dos anticoncepcionais também interferem na coagulação sanguínea", explica André.
Diabetes - Foto: Getty Images Diabetes O excesso de glicose no sangue - característica do diabetes - aumenta a coagulação do sangue e o deixa mais viscoso. "Isso diminui o fluxo de sangue das artérias e pode levar a um AVC", conta André Lima. Além disso, é comum que pessoas com diabetes também apresentem sobrepeso, colesterol alto e pressão alta - todos fatores de risco de derrame cerebral. Mas vale lembrar que esses problemas - inclusive diabetes - podem ser controlados com tratamento médico regular e hábitos de vida saudáveis.
Doenças do coração - Foto: Getty ImagesDoenças do coração
De acordo com o neurologista André Lima, arritmias cardíacas podem formar pequenos coágulos dentro das artérias e veias do coração. "Esses coágulos podem ser enviados às artérias cerebrais, provocando um AVC isquêmico", explica.

O neurologista Maurício Hoshino, do Hospital das Clínicas, de São Paulo, também lembra que há uma série de problemas do coração que podem atrapalhar o fluxo sanguíneo e aumentar as chances de derrame. "Um deles é o Forame Oval Patente (FOP), uma má formação do coração que atinge 15% da população e faz com que coágulos que deveriam ser filtrados pelo pulmão permaneçam na circulação, aumentando o risco de AVC, inclusive, em jovens", explica.
Colesterol e coração - Foto: Getty ImagesColesterol alto
O excesso de colesterol no sangue aumenta o espessamento e endurecimento das artérias. "Placas de colesterol e conteúdos gordurosos se depositam lentamente na artéria, fazendo com que ela se feche aos poucos e impeça a passagem de fluxo sanguíneo", explica Maurício Hoshino. Esse processo provoca arteriosclerose - endurecimento das artérias - e prejudica a oxigenação do cérebro, aumentando o risco de AVC.
Sedentarismo e obesidade - Foto: Getty ImagesSedentarismo e obesidade A prática de exercícios físicos é fundamental para controlar praticamente todos os fatores de risco de AVC. Por outro lado, a falta desse hábito e a obesidade só aumentam as chances. "Pressão alta, colesterol elevado, diabetes e doenças cardíacas são complicações decorrentes do excesso de peso e precisam ser prevenidas e controladas com bons hábitos, o que inclui atividade física regular", alerta Maurício Hoshino.
Má alimentação - Foto: Getty ImagesMá alimentação
Uma vez que diabetes, colesterol, obesidade e hipertensão aumentam as chances de AVC, todos os cuidados para controlar essas doenças servem de prevenção - e a alimentação ganha destaque. Fazer uma dieta balanceada, moderar o consumo de sódio (para pressão alta), evitar alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas (frituras), controlar o consumo de açúcar (para diabetes) são alguns dos hábitos que devem fazer parte da rotina.

AVC - Foto: Getty ImagesSintomas do AVC
Quem sofrer um AVC do tipo isquêmico (com incidência três vezes maior que o tipo hemorrágico) tem até quatro horas e meia para ser socorrido e reduzir o risco de sequelas ou risco de morte, como explica o neurologista Maurício Hoshino. "É possível perceber os sintomas através da sigla SAMU, que significa dar um Sorriso, para verificar desvios na boca; tentar dar um Abraço, para ver se há dificuldade de levantar os braços e tentar cantar uma Música, para ver se há dificuldade de fala e processamento do cérebro", conta.

Infelizmente, menos de 5% dos pacientes que frequentam o Hospital, chegam antes do período de quatro horas