segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Boa saúde para o coração


Problema mundial
Após a menopausa, as mulheres perdem a proteção do estrógeno e, segundo as estatísticas, ficam expostas a fatores de risco cardíaco semelhantes aos dos homens. Mas os problemas do sistema circulatório se manifestam nas mulheres dez anos mais tarde do que nos homens, e os dois sexos se igualam apenas a partir dos setenta anos, aproximadamente. Isso é bom para nós, mulheres. No entanto, nos últimos vinte anos, o controle e a prevenção reduziram cerca de trinta por cento da mortalidade masculina em decorrência de doenças cardiovasculares, e não houve nenhuma mudança entre a população feminina. A causa? A falta de consciência das mulheres e dos médicos ao cuidar desse lado da saúde feminina.

Cuide do coração

As estatísticas mostram que, entre as mulheres, as doenças cardiovasculares matam com mais frequência do que todos os tipos de câncer somados e, no entanto, em geral se pensa que é o contrário. Os números oficiais da American Heart Association indicam que, somando a mortalidade por motivo cardiovascular (28%) e cerebrovascular (8%), o resultado é que 36 por cento das mulheres morrem em decorrência de doenças do sistema circulatório, enquanto 21 por cento da população feminina morre devido algum tipo de câncer. Essas proporções se repetem nos países europeus. Por isso, o maior desafio da medicina moderna é combater esse problema com eficiência.

Agir mais e melhor

A médica cardiologista Ana Salvati, membro da comissão diretora da Sociedade Argentina de Cardiologia, explica que o melhor para a mulher é controlar sua saúde através de “um exame cardiovascular realizado por cardiologista ou clínico-geral”, antes mesmo do climatério. E alerta: “quando a mulher entra na menopausa, essa recomendação torna-se inadiável, mesmo se não existirem outros fatores de risco. Se a mulher tiver um ou mais fatores de risco (hipertensão, obesidade, tabagismo, etc), o controle médico deve ser mais precoce, porque ela faz parte de um grupo com maior predisposição para desenvolver alguma doença cardiovascular”.

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